Plantas de Acompanhamento ou Kusamono

Contribuição do nosso amigo Geovani Nascimento.

O que são plantas de acompanhamento e o seu papel?
As plantas de acompanhamento ou Kusamono em Japonês, estão associadas aos bonsai
desde que estes estejam expostos.
São composições vegetais destinadas a acompanhar e dar valor aos bonsai nas
exposições.




Os seus papeis são múltiplos:
-eles recordam que uma arvore depende do seu acompanhamento natural;
-eles indicam o lugar de origem do Bonsai e dão também mais originalidade a uma
exposição.
-eles servem para realçar a beleza ou os traços característicos dos Bonsai com os quais
eles estão expostos, por exemplo para que a sua poderosa fragilidade magnifica ou o
corte de um bonsai.
- eles servem para exprimir ou indicar uma estação fora de uma exposição, elas tem o
seu pleno sentido de espécies persistentes parecidas a elas mesmo seja qual for a estação
(com efeito uma arvore exposta não revela nada);
elas podem evocar uma estação de floração típica.
-elas criam um enquadramento, muitas vezes no espaço do Tokonoma,

Que se pode utilizar?
A variedade de escolha é muito grande, o único senão será utilizar plantas
habitualmente encontradas no meio natural da árvore. É possível associar várias
espécies que devem ficar sóbrias e cujos objectivos é sugerir um biótopo
Em geral, eram gramíneas, flores selvagens, quer anuais ou vivazes, fectos e outras
plantas…
A maior parte das vezes eram plantas recolhidas na beira do caminho, num jardim e que
tinham características interessantes. Tudo servia., os morangueiros silvestres com as
suas pequenas flores, violetas, gerânios, qualquer planta que encontrassem…
Imaginai, um grupo de violetas que sai duma bola de musgo, um morangueiro em flor
ou frutos, e variadas flores ou plantas que possam fazer um belo conjunto…
Era altura de um olhar novo para as ervas daninhas “ uma erva daninha sendo uma
planta selvagem não se conheciam as virtudes”.
A escolha do vaso é igualmente muito importante; este último não deve sobrepor-se ás
plantas que contem, (esmagar a composição), ter a medida adequada e em harmonia
com o vaso do bonsai que acompanha.
É impossível utilizar pedras baixas ou madeira seca, mas também vasos com formas
muito originais não convêm para os bonsai.


 Como criá-la ?
Como os Bonsai, as plantas de acompanhamento têm a possibilidade de se adaptar a um
espaço restrito…mas são mais frágeis.
Tentai sempre reproduzir para elas o meio natural no qual vocês a encontraram e levem
um pouco de terra de origem.
O factor de limitação é muitas vezes a rega, é preciso colocar o vaso numa vasilha cheia
de areia, ou dispostos sobre pratos sem buracos e cheios de gravilha.
Certas plantas não se podem habituar em viver em vaso, elas são então especialmente
preparadas e colocadas em vaso para o tempo de uma exposição.
No que concerne à medida, é aconselhado para certas espécies retirar as folhas grandes
na Primavera para favorecer o nascimento das mais pequenas.


Como dispô-los numa exposição?
Em alturas de exposição, as dimensões dos bonsai e dos Shitakusa devem ser
harmoniosamente proporcionais.
A massa de folhagem da planta de acompanhamento não deve ultrapassar a altura do
bordo superior da mesa sobre qual o bonsai está exposto, excepção feita para uma
inflorescência ou uma espécie única.
Elas devem estar dispostas em mesas baixas, discretas, tais como finas placas de
madeira, esteiras de bambou, sempre compatíveis com a pequena altura que deve fazer
conjunto com a folhagem.
Os Kusamonos devem ser igualmente proporcionados harmoniosamente, com o bonsai
exposto. Por exemplo, se estão junto de uma folhosa colorida ou de uma árvore em flor,
é preciso escolher sóbrias e sem flor para não entrar em competição com a beleza do
bonsai.
Para dispor o Shitakusa em relação ao Bonsai,a regra de ouro do triangulo é sempre
colocada, tendo em conta a orientação e a dinâmica do bonsai.
É preciso imaginar uma linha que parte do cimo da árvore, que toca o ramo mais longo,
e que continua a linha até a que encontra a mesa. É aí que se colocará a planta de
acompanhamento.

Notas:
Logo que um Kusamono seja utilizado como planta de acompanhamento de um Bonsai
ou de um Suizeki, ela é chamada de Shitakusa.
No Japão, existe exposições de Kusamono, que são expostos separadamente e que
constituem o objecto principal da exposição.
Os Japoneses utilizam os Shitakusa para evocar a estação seguinte, muito mais do a
que está em curso. Por exemplo, no Inverno, eles utilizam uma composição evocando a
Primavera seguinte.
Quando as folhas e flores do Kusamono são realmente pequenas e a árvore grande,
pode-se utilizar directamente no vaso de Bonsai.
É preciso estar atento para não cortar a harmonia colocando uma planta de
acompanhamento demasiado imponente.
Trata-se de uma arte gratificante pois obtém-se rapidamente um resultado e plantas de
acompanhamento harmoniosas.


Algumas referencias bibliográficas
Les dossiers "Mon jardin et ma maison, n°19, Le Bonsaï
Techniques du bonsaï II, John NAKA
Esprit bonsaï n°1 et n°3
Alguns sites :
http://www.johnhanbybonsai.co.uk/gallery/gallery_accents.htm
http://home.eduhi.at/user/bonsai/Putz_Beistell.html
http://lejardindekanojo.free.fr/kusamono/kusamono.php
http://www.bonsaichat.com/articles/kusamono.asp
http://www.bonsaisite.com/maccent.html
http://www.penjing-bonsai.com
E sobretudo: :
http://site.voila.fr/kusamono/index.html
http://site.voila.fr/babadubonsai/comm/accent/docacc.html

Mais uma vez muito OBRIGADO Geovani por nos proporcionar o privilégio de acompanhar esta matéria.

Transpiração - parte 2

OS SERES VIVOS
REINO DAS PLANTAS
Angiospermas

A folha
                A folha geralmente tem forma de lâmina e apresenta a cor verde, devido a presença de clorofila.
Funções da folha
                 A folha desempenha basicamente duas funções importantíssimas para a vida das plantas: fotossíntese e transpiração.
                 Para que seja entendido como a folha realiza essas funções, vamos conhecer os estômatos.
                 Os estômatos são estruturas existentes na epiderme das folhas, constituídas de duas células especiais, as células-guardas. Entre essas duas células, existe uma abertura que comunica o interior da folha com o ambiente externo. Essa abertura é chamada ostíolo. Através dos ostíolos, as folhas fazem as trocas gasosas entre a planta e o meio externo.
                 O controle de abertura e fechamento dos ostíolos é feito pelas células-guardas. Quando se enchem de água, elas empurram a parede oposta ao ostíolo para as laterais e abrem o orifício. Quando falta água, elas murcham e fecham o ostíolo.

Fotossíntese
                 A  fotossíntese é uma das funções mais importantes da folha. É por meio dela que a planta produz o alimento de que necessita para se manter viva. Para a ocorrência da fotossíntese, uma planta necessita de gás carbônico, de água e de energia luminosa. Então, acontecem os seguintes eventos. 
·        O vegetal absorve o gás carbônico do ar atmosférico através dos estômatos.
·        A água, que a raiz retira do solo, é conduzida até às folhas.
·        A clorofila, pigmento verde presente nas folhas, absorve a energia da luz solar.
·        Com o auxílio dessa energia, o gás carbônico e a água são transformados em glicose e oxigênio.
·        A glicose é utilizada como “combustível” pelas células fotossintetizantes ou é “exportada” para as demais partes da planta através da seiva orgânica. O oxigênio é liberado para o meio ambiente, contribuindo para a renovação do ar, e pode também ser utilizado na respiração da própria planta.

Transpiração
               Nos dias quentes, principalmente, a maior parte da água absorvida do solo pela planta e que chega até às células da folha se evapora. Então a água, em forma de vapor, é eliminada para a atmosfera. Esse processo denomina-se transpiração e é realizado principalmente pelos estômatos.
               O processo de evaporação da água retira calor da folha. A transpiração, então, “refresca” a folha, contribuindo para manter a temperatura em níveis que permitam a atividade de suas células. Se a temperatura de uma folha ficar muito alta, suas células podem morrer e a fotossíntese logicamente cessa.
               A saída dos vapores de água, da folha para o meio externo, é “facilitada” quando a umidade relativa do ar é baixa. Por isso, a transpiração é geralmente mais intensa nos dias quentes e com baixa umidade do ar.
                Para repor a água evaporada e perdida para o meio ambiente na transpiração, as folhas exercem uma espécie de força de sucção sobre os vasos lenhosos da planta, provocando a subida da seiva bruta.

As folhas respiram?
               A respiração celular é um fenômeno que permite extrair a energia contida em substâncias orgânicas diversas, como a glicose. Na respiração aeróbica, a “queima” da glicose ocorre com a participação do gás oxigênio retirado do ambiente. No final do processo formam-se gás carbônico e água; a energia extraída é utilizada para o desempenho das diversas atividades das células.
               As plantas são seres aeróbicos. Assim, todas as células vivas de uma planta respiram, utilizando gás oxigênio. Logo, as células vivas de uma folha respiram, como respiram também as células vivas da raiz, do caule, etc.
               Acontece que, para as células respirarem, a planta precisa absorver oxigênio do ambiente, ao mesmo tempo que elimina gás carbônico. Essas trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente é que ocorrem principalmente nas folhas, através dos estômatos. Mas uma raiz, por exemplo, também realiza essas trocas gasosas necessárias para a respiração. É por isso que um solo fértil precisa conter, entre outras coisas, uma quantidade razoável de ar atmosférico.

Sudação: a eliminação de água em gotas
               A sudação ou gutação é a eliminação de água em forma de gotículas. Essas gotículas de água, que também contêm alguns sais minerais dissolvidos, saem por aberturas especiais que se encontram principalmente nos bordos e nas pontas das folhas.
               A sudação ocorre quando o solo está bem suprido de água. Ao contrário da transpiração, é mais intensa à noite, com grande umidade do ar. Através da sudação, uma planta elimina o excesso de água  e de sais minerais absorvidos do solo. Esse fenômeno representa mais uma função que se pode atribuir às folhas de uma planta.

Partes da folha

               A folha é composta de três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
1) Limbo:
               O limbo é a região mais larga da folha. Nele encontram-se os estômatos e as nervuras, que contêm pequenos vasos por onde correm a seiva bruta e a seiva elaborada.
2) Pecíolo:
               É a haste que sustenta a folha prendendo-a ao caule.
3) Bainha:
               Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao caule.

Classificação das folhas
               Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma folha completa. Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do fumo e as do milho.
Folha séssil e folha invaginante
               Na folha do fumo faltam o pecíolo e a bainha. O limbo prende-se diretamente no caule. Ela é uma folha séssil.
               Na folha do milho falta o pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e fica em volta do caule. Neste caso, a folha é invaginante.
Folha reticulinérvea e paralelinérvea
               Nas folhas de dicotiledôneas em geral (feijão, laranjeira, etc.), as nervuras se ramificam no limbo, formando uma rede delas; a folha é, então, chamada de reticulinérvea. Já nas monocotiledôneas (milho, arroz, etc.) é comum as nervuras do limbo se apresentarem paralelas umas às outras; neste caso, a folha é chamada de paralelinérvea.

Modificações da folha
               Algumas plantas apresentam folhas modificadas, isto é, adaptadas para desempenhar funções específicas.
·        Brácteas - São folhas geralmente coloridas e grandes que protegem as flores. A planta denominada três-marias apresenta brácteas que protegem suas pequenas flores. No anúncio e no copo-de-leite existe uma grande bráctea envolvendo o conjunto de flores miúdas.
                     ·        Gavinhas -  São folhas modificadas formando espirais que auxiliam a planta a se prender a um suporte. As gavinhas do chuchu e do maracujazeiro são folhas modificadas.
·        Espinhos foliares - Neste caso, toda a folha ou uma parte dela se transforma em espinhos. Nos cactos, os espinhos são folhas modificadas.

Folhas comestíveis
               Muitas folhas são usadas em nossa alimentação diária. Durante as suas refeições, você deve comer alface, couve, acelga, espinafre ou agrião, por exemplo. Outras folhas, como as da erva-cidreira, do mate, da camomila, do capim-santo e da hortelã, são utilizadas para preparar chás. Para isso, elas podem ser cultivadas em casa ou encontradas embaladas em saquinhos e em caixinhas nos supermercados. Podem ser cozidas inteiras ou trituradas.

FONTES: Base de dados do Portal Brasil® e "Os seres vivos".

Transpiração - parte 1

Recebi esta matéria do amigo Elio Nowacki  da APB - Associação Paranaense de Bonsai, em meados de 2007.

Matéria bem interessante sobre transpiração. Segue a parte 1.

Biologia e Meio Ambiente

Botânica

Transpiração
        Definição
         A transpiração é a eliminação de água no estado de vapor. Todos os órgãos aéreos da planta transpiram: folhas, caules, flores e frutos. Mas o mais importante órgão de transpiração é a folha.
        Folhas expostas ao sol absorvem energia e se aquecem. às vezes o aquecimento é tão forte que acaba inibindo algumas atividades metabólicas, como a fotossíntese. Ao evaporar-se, a água retira calor da superfície e passa a exercer um efeito importante na diminuição da temperatura, permitindo o resfriamento e a volta à atividade metabólica normal.
        A transpiração funciona como um regulador de temperatura foliar.
        O fenômeno pode ocorrer pelos estômatos e pela cutícula.

        Estômatos
         Estômatos são estruturas encontradas na epiderme dos órgãos aéreos  das plantas. O maior número de estômatos encontra-se nas folhas, mas também são encontrados nos caules, flores e frutos.

        Estrutura dos estômatos
         O estômato é constituído por duas células-guardas ou células estomáticas, que delimitam entre elas uma fenda chamada ostíolo. Aop lado das células estomáticas aparecem duas ou mais células conhecidas por anexas, companheiras ou subsidiárias. As células-guardas são providas de cloroplastos e a parede voltada para o ostíolo apresenta um forte empessamento, enquanto a parede oposta é delgada.
        O ostíolo abre-se, no interior da folha, numa grande cavidade denominada câmara subestomática.

        Mecanismo de transpiração
             - Transpiração Estomática: a água chega às folhas por meio do xilema (lenho), sai desses vasos condutores e alcança as células dos parênquimas clorofilianos. Essas células, por sua vez, têm as paredes celulares em contato com o ar dos espaços intercelulares. Essas paredes hidratadas evaporam a água. O vapor d'água formado circula pelos espaços intercelulares e sai, através dos ostíolos abertos, por difusão, seguindo o gradiente de pressão do vapor.
            A transpiração estomática é um processo fisiológico importante, já que pode ser controlada pelo vegetal.
            - Transpiração cuticular: a cutícula é uma película impermeável à água, mas não é perfeitamente impermeável, uma vez que possui poros. Esses poros, que na verdade são regiões mais frágeis da cutícula, permitem a evaporação direta da água para a atmosfera. Essa evaporação não pode ser controlada pela planta, mas, felizmente, ocorre em pequena intensidade.

        Ação dos fatores ambientais na transpiração
         -> Temperatura: dentro de certos limites, a transpiração acelera-se com o aumento da temperatura;
        -> Luz: os estômatos abrem-se durante o dia e se fecham a noite. Com isso, a transpiração é mais intensa durante o dia. A radiação solar também fornece energia,que acelera a evaporação da água. Durante o dia, a folha se aquece, aumentando a temperatura e favorecendo a evaporação da água. A noite a folha perde calor muito rapidamente, formando-se uma superfície fria que favorece a condensação do vapor d'água, formando gotículas de orvalhos;
        -> Umidade do Ar: quando o ar em torna da planta é seco, intensifica-se a perda de vapor d'água, uma vez que aumenta o gradiente de pressão de vapor. Ao contrário, quanto maior a umidade do ar,  em volta da planta, tanto menor será a tendência do vegetal transpirar;
        -> Vento: o movimento de ar sobre a superfície da folha tende a retirar o vapor d'água, aumentando o gradiente de pressão de vapor e facilitando a transpiração. Mas correntes fortes de vento podem diminuir a transpiração, uma vez que acarretam o fechamento dos estômatos;
        -> Umidade do Solo: a intensidade de transpiração de uma planta é maior num solo úmido e menor em solo seco.

        Mecanismos de abertura e fechamento dos estômatos
         A diferença de espessura nas paredes celulares que já citamos acima permitem a abertura da fenda estomática quando a turgescência das células-guarda aumenta. Assim, quando estas células ganham água, aumenta a pressão da turgescência sobre as paredes celulares. A parede delgada distende-se facilmente, tornando-se convexa e arrastando, no mesmo sentido, a parede espessa que se torna côncava.
        Como as duas paredes côncavas ficam voltadas uma para outra, o aumento de turgescência provoca um afastamento dessas paredes e a conseqüente abertura do ostíolo. Por um lado, a diminuição de turgescência provoca o fechamento do ostíolo.
        O aumento de turgescência está associado ao transporte ativo de íons potássio das células anexas para as células-guardas. O desequilíbrio de cargas é compensado pelo movimento de íons Cl-, e pela formação de ânions orgânicos como malatos etc.
        O transporte ativo de íons é influenciado por fatores internos, como os fitormônios. O ácido abscísico bloqueia a bomba de íons, reduzindo o grau de aberturados estômatos.
        Fatores externos também podem influenciar o movimento de abertura e fechamento. Existem certos fungos parasitas que produzem substâncias tóxicas que paralisam o movimento estomático. Venenos ambientais como o SO2, ozônio, fungicida a base de mercúrio também influenciam negativamente o movimento estomático.

        Mecanismo fotoativo
         Quando a planta fica exposta à luz,a fotossíntese consome CO2 provocando uma diminuição acentuada da taxa deste gás nos espaços intercelulares e no interior das células-guardas. Segundo a hipótese enzimática, esta diminuição de CO2 torna o meio interno levemente básico (alcalino). A enzima fosforilase atua sobre o amido de reserva das células-guardas, hidrolisando-o e o convertendo em glicose. Como o amido é um polissacarídeo indissolúvel em água e a glicose um monossacarídeo solúvel em água, esta transformação aumenta a concentração, isto é, a pressão osmótica destas células. A tendência das células-guardas, agora, é absorver água das células vizinhas, aumentando a sua turgescência e provocando a abertura do ostíolo.
        No escuro, a respiração liberta CO2, aumentando a sua concentração nos espaços intercelulares e no interior das células-guardas. O meio destas células tende a ficar levemente ácido, permitindo a ação da fosforilase que polimeriza a glicose até amido. Esta transformação diminui a quantidade de substância solúvel no interior das células-guardas, diminuindo a concentração, isto é, a pressão osmótica. As células-guardas perdem água para as células vizinhas, diminuindo a turgescência, o que provoca o fechamento do ostíolo.
        Nas plantas suculentas o efeito da concentração de CO2 é bem evidente.
        Estas plantas abrem seus estômatos à noite, quando cai a taxa de CO2, uma vez que este gás é rapidamente transformado em malatos,que ficam armazenados para utilização durante o dia, na fotossíntese. Durante o dia, os malatos são degradados, formando CO2. A taxa de CO2 aumenta e os estômatos se fecham.
        Devido a este mecanismo muitas plantas suculentas (cactáceas, crassuláceas, euforbiáceas, orquidáceas etc.) economizam água, já que seus estômatos abrem-se apenas durante a noite.

        Mecanismo Hidroativo
         Este mecanismo entra em ação toda vez que ocorre déficit (estresse) em água. O déficit aparece quando a planta perde muito mais água por transpiração do que consegue absorver pelo sistema radicular. Neste caso, os estômatos fecham-se independentemente da concentração de CO2, da luz, da temperatura etc.

        Efeito da Temperatura
         Temperaturas muito baixas tornam os estômatos muito lentos. à medida que a temperatura aumenta, entre 5ºC e 25ºC, muitas plantas iniciam o fechamento de seus estômatos. Em muitas plantas tropicais é comum a observação do fechamento estomático por volta do meio dia.
        Resumindo, pode-se dizer que, nas plantas, a abertura estomática é favorecida por:
            - presença de luz;
            - baixo teor de CO2;
            - temperatura moderada;
            - turgescência celular (bom suprimento em água).
        Já o fechamento estomático é favorecido por:
            - alta taxa de CO2;
            - temperaturas muito altas ou muito baixas;
            - déficit em água


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Regulação dos movimentos estomáticos pelo ambiente
    As plantas vivem um dilema: precisam abrir os estômatos para absorver CO2 e assim fazer fotossíntese, mas também necessitam fecha-los para evitar a perda de água. A solução funcional para o dilema é a regulação temporal da abertura estomática. De noite quando não há fotossíntese, e portanto não há demanda por CO2 dentro da folha, a abertura estomática fica pequena. Nas manhãs ensolaradas e com suprimento de água abundante e quando a radiação solar incidente na folha favorece altas taxas de fotossíntese, a demanda por CO2 dentro da folha é alta e por isso o poro estomático permanece amplamente aberto.
    Como foi analisado anteriormente o movimento de abertura e fechamento dos estômatos é induzido por variações de turgescência das células estomáticas. Se as células guardas absorvem água, tornando-se túrgidas, os estômatos abrem-se; se há perda de água, diminuindo a turgidez delas, os estômatos fecham-se.

Os principais fatores que podem afetar esse mecanismo são a luz, teor de gás carbônico, a temperatura e o teor de água da folha.
Figura.Estrutura de um Estomato.

Figura. Relação entre o conteúdo de potássio e sacarose nas células guarda e abertura estomática. Note que a abertura dos estômatos no início da manhã está associada com a entrada de K+ e o fechamento no final da tarde está relacionado com o decréscimo no conteúdo de sacarose Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

BIBLIOGRAFIA

HOPKINS, W.G.  2000.  Introduction to Plant Physiology.  John Wiley & Sons.  New York.
SCHROEDER, J. I.; ALLEN, G.; HUGOUVIEUX, V.; KWAK, J. M. & WANER, D. Guard cell signal transduction. Annu. Rev. Plant Physiol. Plant Mol. Biol., 52:627-658, 2001.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. Plant physiology. California, The Benjamin/Cummigs Publishing Co., 1998, 559 p


Gostaria de agradecer ao Elio, por compartilhar esta matéria. Breve postarei a segunda parte.





Chegou o Inverno - Atenção redobrada com o jardim e suas plantas!!!!

O frio e o vento gelado podem acabar com as flores e as folhagens em poucos dias.


O inverno é a estação com as temperaturas mais baixas do ano e, por conta disso, um período de preocupação constante para quem tem como hábito a jardinagem. O frio e as geadas, frequentes nessa época, são poderosos agentes climáticos que causam danos consideráveis às plantas e flores, especialmente se forem de clima tropical.


É nesta estação do ano que as plantas, no geral entram em dormência. Nos meses de junho, julho e agosto todo o jardim adormece, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. 
Com uma adubação rica em Fosforo(P) e Potássio(K) no outono, as plantas armazenam estes nutrientes e acumulam energia no inverno, para que gerem botões maravilhosos. Em contra partida, é nesta época gelada, que alguma espécies atingem seu ápice.
Logo, precisamos saber quando devemos podar, adubar e proteger cada espécie do nosso jardim. Para que tenhamos um jardim florido o ano todo.

Muito cuidado com as regas. O Frio nas regiões Sul e Sudeste, é bem seco. Por isso, a atenção com a rega. No inverno a água demora a evaporar. A observação é fundamental para o sucesso. O excesso de umidade pode causar a podridão das raízes e o aparecimento de fungos. 

Se quisermos fazer algum tipo de mudança no jardim, esta é uma boa época. Retirar plantas velhas e atrofiadas com raízes. Revirar toda a terra (afofar), e semear. Plantar novas mudas, reformar algum canteiro. Sempre lembrando de proteger as plantas novas do frio.

É no inverno que fazemos algumas podas. Podas de limpeza, retirando galhos malformados, galhos que se cruzam, galhos ladrões. Podas de direção, indicadas para cervas vivas. Podas ápicais, retirando galhos do topo da planta, forçando-a ao adensamento de copa. 

Segue algumas plantas que florescem no inverno:

Amor-perfeito (Viola tricolor) 
Azaléia (Rhododendron indicum)
Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) 
Caliandra (Calliandra tweedii) 
Ciclame (Cyclamen persicum) 
Congéia (Congea tomentosa) 
Cravo (Dianthus caryophyllus) 
Delfínio ou esporinha (Delphinium ajacis) 
Giesta (Spartium junceum) 
Glicínia (Wisteria sinensis) 
Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha) 
Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla) 
Jasmim-amarelo (Jasminum primulinum)
Jasmim-manga (Plumeria sp.) 
Kalanchoe ou gordinha (Kalanchoe blossfeldiana) 
Orquídea Cymbídio (Cymbidium híbrido) 
Suinã candelabro ou eritrina (Erythrina speciosa)

Fonte: jardineiro.net , paisagismobrasil.com

Basacote 15-08-12(+2) - Produto a venda em diversas quantidades.

Basacote® é uma linha de fertilizantes de liberação controlada com grânulos completamente 
recobertos por um polímero elástico chamado Poligen®. A liberação de seus nutrientes ocorre 
por processo de difusão que garante a sua disponibilização de forma adequada às exigências 
das culturas, minimizando ainda mais as perdas por lixiviação e os efeitos nocivos de salinidade. 
Especialmente na linha Basacote® Plus, cada grânulo contém os nutrientes mais importantes e 
necessários para o crescimento e o perfeito desenvolvimento das plantas. O tempo de liberação 
dos nutrientes depende da tecnologia e espessura da membrana que pode ser de 3, 6, 9 ou 12 
meses, o qual permite utilizar distintos tipos de Basacote® Plus ou Basacote® Mini.


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Regas - A voz das Plantas - produto exclusivo em Florianópolis!!! Ideal para o seu Bonsai ou para suas plantas no geral.

Neste final de semana, na Feirinha da Lagoa da Conceição, começamos a comercializar O REGAS. Um sensor que avisa quando é necessário regar ou adubar sua planta. Foi um sucesso!!



A tecnologia de mãos dadas com a natureza!
Regar parece uma tarefa óbvia, mas na prática exige cuidados e em maioria, as dúvidas são sempre as mesmas: 
•Como regá-las para que fiquem sempre saudáveis?
• De quanto em quanto tempo regar?
• Que horas devo regar?

As plantas precisam de água para sobreviver e ficarem vigorosas. Elas usam a água em todos os seus processos, inclusive absorver nutrientes da terra e fazer a fotossíntese. Uma rega correta possibilita a planta de mostrar o seu máximo potencial de beleza e produção.
 
Utiliza-se muito de regras para regar as plantas. Exemplo: de 3 em 3 dias. Não está correto. Já que temos dias mais quentes e outros mais frios, dias mais secos ou mais úmidos e dias mais ensolarados ou menos. Cada dia a perda de água é completamente diferente do outro. Assim, rega regrada leva ao excesso ou falta de água em alguns dias.
 
A rega imprópria mata ou fere mais do que qualquer outra causa. Excesso de rega pode ocasionar apodrecimento das raízes, e é tão prejudicial quanto à falta de rega. É com o sensor Regas - A voz das plantas, este dispositivo inteligente, que vamos saber com precisão quando devemos regar o solo das plantas.
 

REGAS SENSOR
Regas - A voz das plantas, é um sensor de umidade digital. Colocado no solo de uma planta, monitora continuamente as condições, testando o nível de umidade uma vez a cada 10 minutos. O Regas - A voz das plantas bipa para alertar o usuário quando é hora de rega. O objetivo fundamental é o fornecimento controlado de água para as plantas e no momento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivência da planta.
 
Agora você não terá mais que adivinhar quando suas plantas precisam de água.

Como funciona?

Inserido no solo da planta, o sistema microcontrolado vai escanear a cada 10 minutos a umidade no solo e avisará com bipes se estiver baixa. Se estiver, ele vai bipar intermitentemente até que a planta seja regada, por tempo máximo de 10 minutos. Se por algum motivo a planta não for regada, ficará em espera até o próximo ciclo. 

Sistema Anti-Luz
O sensor Regas - A voz das plantas possui um sistema para não bipar em ambientes escuros. O sistema vai interpretar que ambientes fechados sem luminosidade ou a noite, não há ninguém para fazer a rega. Nessas situações ele fica em estado de espera. 
Importante: Se o sistema identificar que por diversos ciclos o solo não foi regado e a umidade baixa demais, colocando em risco a vida da planta, o Regas, vai bipar mesmo em ambiente escuro. 

Informações técnicas 
O Regas tem funções baseadas em 2 processos principais:
Na ponta, parte introduzida no solo, possui 2 captadores de corrente elétrica e na cápsula o circuito digital. Os 2 captadores medem a resistência elétrica do solo ambiente. O circuito liga uma vez a cada 2 horas para medir a resistência, em seguida interpreta os resultados e toma a ação apropriada, ou emite um padrão de bipar ou permanecer em espera. 

Dicas sobre o uso do sensor 
O solo de uma planta seca de cima para baixo, de modo que a profundidade que você colocar o Regas influencia o tempo de alerta de rega e determinar o desempenho. Dessa forma insira no solo até a capa plástica. Certifique-se de que o solo é compactado em torno do sensor. Caso contrário, resulta em falsa leitura. Depois de inserido, não mexer no dispositivo para não afrouxar o solo. A posição correta dos captadores é de frente para a terra, nunca para o vaso. Regue o solo pelo lado oposto ao Regas.
Os dois captadores inseridos na ponta do sensor Regas são metais, por isso com o tempo de uso e contato constante com o solo, pode desenvolver uma patina (mudança de cor), o que é normal e não afeta em nada a sensibilidade do dispositivo. A patina auxilia na prevenção de corrosões futuras. 

Projetado para monitorar os níveis de umidade em sua planta, o sensor Regas - A voz das plantas, dirá o momento certo de regar. No entanto, a técnica de rega adequada é tão importante quanto alguns outros cuidados. Aqui estão dicas para melhores resultados com suas plantas. 
• Despeje a água de maneira uniforme sobre a superfície do solo. 
• Usar sempre água morna, nunca quente ou fria.
• Não permita que fique água parada no prato do vaso (se utilizar prato)
• Vasos devem ter uma boa drenagem. Ocasionalmente, as raízes podem entupir os furos de drenagem. Verifique periodicamente os furos.
• Plantas precisam de uma boa lavagem das folhas periodicamente para remover a poeira. 
• Solo que é demasiado molhado ou seco pode parar o crescimento da planta, até a morte. 
Nunca molhe qualquer planta, a menos que ela precise.
 

Perguntas frequentes

Como instalar?
1- Aperte o botão atrás do Regas e este começará a bipar;
2 - Coloque na planta e aguarde 3 minutos;
3 - Se não bipar, sua planta está com a umidade certa. Caso continue bipando, coloque água. 

Como fazer no caso de viagem, quando não se tem ninguém em casa?
O Regas possui um botão geral que o desliga caso não tenha ninguém por perto que possa colocar água quando bipar.

Tenho várias plantas. Como faço?
O Regas também pode ser usado somente como um verificador da umidade. Antes de regar suas plantas, você poderá verificar se a planta está necessitando de água. Coloque o Regas como descrito na primeira pergunta.

Por que as plantas ficam mais viçosas com o uso frequente do Regas?
As plantas morrem por falta de água e por excesso também. Solo encharcado dificulta a absorção de nutrientes, sendo assim, o Regas calibra a hora certa da rega de cada planta. O resultado é que elas aproveitam o máximo dos nutrientes da terra, tornando-a mais viçosa com o tempo.

Fonte:http://www.regas.ind.br/


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ANATOMIA VEGETAL

pH do Solo

pH - Potencial de Hidrogêneo

O pH do solo é medido por uma escala que vai de 0 a 14, onde o 7 equivale ao neutro, abaixo ácido e
acima alcalino.
Quimicamente, a quantidade de alumínio nos solos é que faz com que o índice seja alterado.
O índice do pH é muito importante para a nutrição vegetal, pois solos alcalinos (índice superior a 7) ou ácidos (índice inferior a 7) inibem a absorção dos nutrientes pelas plantas.

Os solos brasileiros em geral são ácidos, pH inferior a 7.
Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou dolomítico.
Aconselho a utilização do calcário dolomítico pois contém manganês que é um nutriente muito importante.
Á fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário / m2 de solo para cada ponto de pH que se deseje elevar. Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2 incorporados ao solo.
Para uma correção adequada é necessário fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.


Água


Todos sabemos que a água é o elemento principal para o metabolismo de todas as formas de vida.

No caso dos vegetais a água representa de 80% a 90% do seu peso fresco. No solo a água penetra por infiltração, onde uma parte dela fica retida por adsorção, em torno das partículas, ou, por capilaridade, dentro dos poros.
Sabemos também que a maioria das plantas terrestres retiram a água do solo através do seu sistema radicular (pêlos absorventes), principalmente; embora existam casos em que outras partes da planta possam se adaptar a essa função.
A água adere (absorção) nas partículas de solo e dessa forma é que fica disponível para pequenos pelos das raízes absorverem para as plantas.
A água que está disponível para as raízes entrarem nas plantas através do fenômeno chamado de osmose, ou seja, a água retida no solo contém menos sais minerais que a solução contida dentro das raízes, assim ocorre a osmose, a solução externa (água + minerais) é translocada (absorvida) para dentro das raízes.
É muito importante entender esse processo, pois quando exageramos na adubação a situação se inverte.
Quando a solução externa (retida no solo) contém mais sais minerais (adubos) que a solução contida no interior das raízes, a planta cede água e minerais ao solo, quando o certo é o INVERSO. Dessa forma acontece o que chamamos de “queimar a planta”.


Raízes

Através das raízes é que a planta absorve a base de seu alimento.
É a partir dela que os nutrientes junto com a água penetram na planta, percorrem através do xilema
(veja Caules) e chegam as folhas, onde irá ocorrer a fotossíntese e a produção de GLICOSES, o
alimento das plantas.
Portanto qualquer ferimento nos caules das plantas é prejudicial ao seu perfeito funcionamento e
desenvolvimento. Cuidado quando for fazer as podas para que galhos que não serão retirados sejam
feridos.

Outro fator importante para o perfeito desenvolvimento das plantas é o meio de cultivo na qual está
sendo cultivada, solos compactados dificultam as trocas gasosas nas raízes e também a absorção de
água e nutrientes, solos muito arenosos (soltos) não darão sustentação às plantas.


É através desses pequenos pelos que a água e os nutrientes são absorvidos pelas plantas.

Caules

Os caules formam a estrutura das plantas.
É a coluna principal do vegetal, geralmente aéreo, com ou sem clorofila. 
A sua função é sustentar as folhas, flores, ramos e frutos, ligar às raízes e conduzir a seiva (água e sais minerais). 

Tipos de caule
Os caules são classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos. 

- Aéreos
São aqueles que se encontram em contato direto com o ar atmosférico. 

Classificam-se em: 
(a) Eretos: desenvolvem-se verticalmente. 
Composto por:
- Tronco: mais ou menos cilíndrico, resistente e ramificado. Pode atingir grandes alturas. Ex.: mangueira, abacateiro, laranjeira, etc. 
- Haste: pequeno, pouco resistente. Ex.: caule da couve, do feijão, etc.
- Estipe: é cilíndrico e sem ramificações. Ex.: caule da palmeira. 
- Colmo: é cilíndrico e apresentam-se bastante nítidos. Podem ser ocos (ex.: bambu) ou cheios (ex.: cana de açúcar). 

(b) Rastejantes: são caules que crescem horizontalmente sobre a superfície do solo e são pouco resistentes. Podem apresentar raízes adventícias. Ex.: morangueiro, aboboreira, etc. 

(c) Trepadores: são os caules das plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser: 
Sarmentosos: apresentam elementos de fixação como, por exemplo, as raízes adventícias. Ex.: ervilha, feijão, etc. 

- Subterrâneos
 
Localizam-se sob o solo. Entre eles estão: rizomas, tubérculos e bulbos. 
(a) Rizomas são caules que se desenvolvem sob a superfície do solo, horizontalmente, produzindo raízes e elementos aéreos. Ex.: banana, samambaia, etc. 

(b)  Tubérculos são caules subterrâneos que armazenam substâncias nutritivas. Ex.: batatinha. Uma maneira de se distinguir raiz de caule subterrâneo está na presença de gemas nos caules ("olhos"), que não são encontradas na raiz. 

(c) Bulbos são caules envolvidos por um conjunto de folhas dispostas circularmente. Ex.: cebola. 

- Aquáticos
São capazes de absorver a água através da epiderme.

Folhas

Nas folhas, mais propriamente nos Cloroplastos, é que acontece o fenômeno da FOTOSSÍNTESE.
É onde os Nutrientes extraídos do solo são transformados, a partir de reações químicas com a luz solar, em GLICOSE que é o alimento das Plantas e conseqüentemente de todos os seres vivos de nosso PLANETA.
É nelas também que ficam os ESTÔMATOS, órgãos que permitem que haja a TROCA DE GASES e a TRANSPIRAÇÃO.
O processo de TRANSPIRAÇÃO é que promove a absorção da Água e Nutrientes do Solo a partir da
alteração da pressão interna na Planta, é como uma sucção, basicamente o que acontece quando utilizamos um canudinho para tomar um refrigerante.
FOLHAS sadias e bem formadas são de suma importância para o bom desenvolvimento das Plantas.


Esquema básico

A FOTOSSÍNTESE ocorre apenas com a presença da luz, produzindo A SEIVA ELABORADA que é rica em GLICOSE (açúcar) que é a fonte de energia (alimento)das plantas.

IMPORTANTE: AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO.

A FOTOSSÍNTESE ocorre apenas com a presença da luz, produzindo A SEIVA ELABORADA que é rica em GLICOSE (açúcar) que é a fonte de energia (alimento)das plantas. A SEIVA BRUTA sobe a partir das raízes para as folhas a partir da pressão gerada pela transpiração. A SEIVA ELABORADA é produzida nas folhas e desce ou sobe pela planta, através do FLOEMA, atendendo a necessidade de todas as partes da planta. Folhas novas, por exemplo, são consumidoras de seiva até se formarem e iniciarem o processo de fotossíntese e a produção de SEIVA ELABORADA

fonte: Portal do aluno, Paisagista Iara Reinke Castro.