ANATOMIA VEGETAL

pH do Solo

pH - Potencial de Hidrogêneo

O pH do solo é medido por uma escala que vai de 0 a 14, onde o 7 equivale ao neutro, abaixo ácido e
acima alcalino.
Quimicamente, a quantidade de alumínio nos solos é que faz com que o índice seja alterado.
O índice do pH é muito importante para a nutrição vegetal, pois solos alcalinos (índice superior a 7) ou ácidos (índice inferior a 7) inibem a absorção dos nutrientes pelas plantas.

Os solos brasileiros em geral são ácidos, pH inferior a 7.
Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou dolomítico.
Aconselho a utilização do calcário dolomítico pois contém manganês que é um nutriente muito importante.
Á fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário / m2 de solo para cada ponto de pH que se deseje elevar. Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2 incorporados ao solo.
Para uma correção adequada é necessário fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.


Água


Todos sabemos que a água é o elemento principal para o metabolismo de todas as formas de vida.

No caso dos vegetais a água representa de 80% a 90% do seu peso fresco. No solo a água penetra por infiltração, onde uma parte dela fica retida por adsorção, em torno das partículas, ou, por capilaridade, dentro dos poros.
Sabemos também que a maioria das plantas terrestres retiram a água do solo através do seu sistema radicular (pêlos absorventes), principalmente; embora existam casos em que outras partes da planta possam se adaptar a essa função.
A água adere (absorção) nas partículas de solo e dessa forma é que fica disponível para pequenos pelos das raízes absorverem para as plantas.
A água que está disponível para as raízes entrarem nas plantas através do fenômeno chamado de osmose, ou seja, a água retida no solo contém menos sais minerais que a solução contida dentro das raízes, assim ocorre a osmose, a solução externa (água + minerais) é translocada (absorvida) para dentro das raízes.
É muito importante entender esse processo, pois quando exageramos na adubação a situação se inverte.
Quando a solução externa (retida no solo) contém mais sais minerais (adubos) que a solução contida no interior das raízes, a planta cede água e minerais ao solo, quando o certo é o INVERSO. Dessa forma acontece o que chamamos de “queimar a planta”.


Raízes

Através das raízes é que a planta absorve a base de seu alimento.
É a partir dela que os nutrientes junto com a água penetram na planta, percorrem através do xilema
(veja Caules) e chegam as folhas, onde irá ocorrer a fotossíntese e a produção de GLICOSES, o
alimento das plantas.
Portanto qualquer ferimento nos caules das plantas é prejudicial ao seu perfeito funcionamento e
desenvolvimento. Cuidado quando for fazer as podas para que galhos que não serão retirados sejam
feridos.

Outro fator importante para o perfeito desenvolvimento das plantas é o meio de cultivo na qual está
sendo cultivada, solos compactados dificultam as trocas gasosas nas raízes e também a absorção de
água e nutrientes, solos muito arenosos (soltos) não darão sustentação às plantas.


É através desses pequenos pelos que a água e os nutrientes são absorvidos pelas plantas.

Caules

Os caules formam a estrutura das plantas.
É a coluna principal do vegetal, geralmente aéreo, com ou sem clorofila. 
A sua função é sustentar as folhas, flores, ramos e frutos, ligar às raízes e conduzir a seiva (água e sais minerais). 

Tipos de caule
Os caules são classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos. 

- Aéreos
São aqueles que se encontram em contato direto com o ar atmosférico. 

Classificam-se em: 
(a) Eretos: desenvolvem-se verticalmente. 
Composto por:
- Tronco: mais ou menos cilíndrico, resistente e ramificado. Pode atingir grandes alturas. Ex.: mangueira, abacateiro, laranjeira, etc. 
- Haste: pequeno, pouco resistente. Ex.: caule da couve, do feijão, etc.
- Estipe: é cilíndrico e sem ramificações. Ex.: caule da palmeira. 
- Colmo: é cilíndrico e apresentam-se bastante nítidos. Podem ser ocos (ex.: bambu) ou cheios (ex.: cana de açúcar). 

(b) Rastejantes: são caules que crescem horizontalmente sobre a superfície do solo e são pouco resistentes. Podem apresentar raízes adventícias. Ex.: morangueiro, aboboreira, etc. 

(c) Trepadores: são os caules das plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser: 
Sarmentosos: apresentam elementos de fixação como, por exemplo, as raízes adventícias. Ex.: ervilha, feijão, etc. 

- Subterrâneos
 
Localizam-se sob o solo. Entre eles estão: rizomas, tubérculos e bulbos. 
(a) Rizomas são caules que se desenvolvem sob a superfície do solo, horizontalmente, produzindo raízes e elementos aéreos. Ex.: banana, samambaia, etc. 

(b)  Tubérculos são caules subterrâneos que armazenam substâncias nutritivas. Ex.: batatinha. Uma maneira de se distinguir raiz de caule subterrâneo está na presença de gemas nos caules ("olhos"), que não são encontradas na raiz. 

(c) Bulbos são caules envolvidos por um conjunto de folhas dispostas circularmente. Ex.: cebola. 

- Aquáticos
São capazes de absorver a água através da epiderme.

Folhas

Nas folhas, mais propriamente nos Cloroplastos, é que acontece o fenômeno da FOTOSSÍNTESE.
É onde os Nutrientes extraídos do solo são transformados, a partir de reações químicas com a luz solar, em GLICOSE que é o alimento das Plantas e conseqüentemente de todos os seres vivos de nosso PLANETA.
É nelas também que ficam os ESTÔMATOS, órgãos que permitem que haja a TROCA DE GASES e a TRANSPIRAÇÃO.
O processo de TRANSPIRAÇÃO é que promove a absorção da Água e Nutrientes do Solo a partir da
alteração da pressão interna na Planta, é como uma sucção, basicamente o que acontece quando utilizamos um canudinho para tomar um refrigerante.
FOLHAS sadias e bem formadas são de suma importância para o bom desenvolvimento das Plantas.


Esquema básico

A FOTOSSÍNTESE ocorre apenas com a presença da luz, produzindo A SEIVA ELABORADA que é rica em GLICOSE (açúcar) que é a fonte de energia (alimento)das plantas.

IMPORTANTE: AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO.

A FOTOSSÍNTESE ocorre apenas com a presença da luz, produzindo A SEIVA ELABORADA que é rica em GLICOSE (açúcar) que é a fonte de energia (alimento)das plantas. A SEIVA BRUTA sobe a partir das raízes para as folhas a partir da pressão gerada pela transpiração. A SEIVA ELABORADA é produzida nas folhas e desce ou sobe pela planta, através do FLOEMA, atendendo a necessidade de todas as partes da planta. Folhas novas, por exemplo, são consumidoras de seiva até se formarem e iniciarem o processo de fotossíntese e a produção de SEIVA ELABORADA

fonte: Portal do aluno, Paisagista Iara Reinke Castro.

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